domingo, 26 de fevereiro de 2012

PLÁSTICO VERDE

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Plástico verde desponta como tendência para 2012
08/02/2012
Setor aponta plástico verde como tendência para 2012Com a invasão de produtos chineses, que além de preço competitivo já apresentam valor agregado, é necessário que o Brasil também busque seu diferencial.
É mais fácil perceber a inovação nos utensílios domésticos, que são produtos com design mais elaborado. Mas no nosso setor, a inovação acontece também de outras formas. Na maioria delas, é realizada em melhoria de processos, máquinas e gestão”, explica Paulo Teixeira, superintendente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).
Em termos de tendência, o plástico verde vem ganhando força mundial, já que cada vez mais os países desenvolvem ações pró meio ambiente. Sua produção é a partir do etanol da cana de açúcar e é 100% baseado em matéria-prima renovável. A grande vantagem é que o cultivo contribui para a captura do gás carbônico da atmosfera, o oposto do que ocorre com o petróleo, insumo tradicional dos plásticos.
“A cada feira que participamos, percebemos um crescimento no que diz respeito a produtos sustentáveis. Isso mostra a necessidade das empresas desenvolverem portfólio voltado a essa demanda”, afirma Marco Wydra, gerente executivo do Programa Export Plastic.
Além do aspecto ambiental, o plástico verde possui características iguais às do plástico tradicional e sua aplicação pode ser feita nos mais variados segmentos, como indústria de brinquedos, embalagens para alimentos, automobilístico e etc.
Pioneiro no que se refere ao plástico verde, o Brasil tem se destacado no exterior pelo investimento em fontes renováveis que agregam valor ao plástico. Além disso, está ocorrendo uma forte conscientização no descarte correto dos materiais. Para Teixeira, o plástico verde ainda é uma solução sofisticada, que deve dar retorno a longo prazo. “Pode se tornar um produto de maior escala no mercado; tudo vai depender se o consumidor vai aceitar as mudanças”.
O executivo também argumenta que a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos pode ajudar o setor a crescer, porque visa a destinação correta no descarte dos produtos. “Será fundamental. Vai começar, efetivamente, a missão do plástico, um artigo 100% reciclável”.
Já na opinião do professor e coordenador de pós-graduação da ESPM, Fabio Mestriner, “a mudança no comportamento e da visão do consumidor só deve ser alterada quando a análise de ciclo de vida dos produtos for mais amplamente difundida e a reciclagem energética estiver sendo implantada com mais intensidade”.

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